Mensagem Final do XXIV Capítulo Geral

O XXIV Capítulo Geral da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus terminou ao fim da manhã do dia 27 de julho, com a celebração solene da Eucaristia, durante a qual os Conselheiros Gerais prestaram o seu juramento de fidelidade e colaboração ao P. Carlos Luis Suárez Cordoniú, Superior Geral eleito que, entretanto, já tinha tomado posse.

A anteceder esta Missa, houve a sessão formal de encerramento do Capítulo, na qual foi aprovada a Mensagem que agora partilhamos e ouvimos o discurso de conclusão do novo Superior Geral, que nos desafiou a revisitar os “lugares dehonianos”, que são, acima de tudo, os lugares evangélicos, os lugares de Jesus: Nazaré, onde Ele cresceu e viveu em família e onde deu os primeiros passos no anúncio do Reino; Betânia, onde Ele encontrava conforto e restabelecimento das suas forças; Cafarnaum e o Mar da Galileia, onde encontrava e interpelava os seus discípulos; o caminho de Emaús, onde escutava e confortava os discípulos cansados e desanimados; o Cenáculo, onde celebrou e se nos deu em alimento; o Getsemani, onde ofereceu ao Pai o caminho de cruz; o Calvário, onde deu a vida pela nossa redenção. Revisitando estes lugares e fazendo-o segundo o espírito do P. Leão Dehon, mais facilmente podemos ser hoje Profetas do Amor e obreiros da Reconciliação.

P. José Agostinho Sousa, scj

 

 

Mensagem Final do XXIV Capítulo Geral

O desafio deste Capítulo

  1. Reunidos em Roma, de 14 a 27 de julho de 2018, celebrámos o XXIV Capítulo Geral, intitulado «Com coração e mente abertos às exigências da Igreja e do mundo». Nós, os 78 membros do Capítulo, que durante estas duas semanas nos colocámos em atitude de atenta escuta recíproca, desejamos enviar-vos esta mensagem final, para que também vós possais escutar, animados pelo Espírito, o que nós escutámos e discutimos com coração e mente abertos.
  2. No Capítulo que celebrámos reconhecemos um kairos de graça. Todos nós fomos surpreendidos pelas circunstâncias que levaram à convocação deste Capítulo. Mas justamente por nos termos visto de frente a um acontecimento imprevisto, reconhecemos nele uma oportunidade inédita. Para usar as palavras do Papa Francisco, fizemos experiência de como o Capítulo pode ser «um tempo propício para praticar o espírito do êxodo e da hospitalidade» e «para renovar a docilidade ao Espírito que anima a profecia»[1].

Com votação formal[2], o Capítulo recomendou que o Governo Geral considere no seu programa as orientações do XXIII Capítulo Geral em curso ou ainda não implementadas e que não tenham sido explicitamente modificadas pelo XXIV Capítulo Geral.

  1. No primeiro dia do Capítulo, a Ir. Nicla Spezzati, ASC, recordou-nos o processo carismático em que a Congregação se encontra. Enquanto «comunidade narrativa», podemos «narrar juntos, de modo diferenciado, o desvelo de Deus e os seus desígnios que ainda estão por realizar e que foram confiados às nossas mãos». Por esta razão, devemos aprofundar a nossa vocação de homens espirituais e místicos da caridade. Foi a esta luz que entrámos no Capítulo e nos próximos seis anos da vida da Congregação, procurando colocar o mistério do Coração de Cristo no centro da nossa vida e da vida da sociedade.
  2. O nosso Capítulo não tinha um tema específico a tratar. Tivemos ocasião, sobretudo, para nos colocarmos em atitude de escuta recíproca, partilhando a vida das nossas Entidades a partir da perspetiva dos diversos continentes em que estamos presentes e tratando de temas que envolvem toda a Congregação. Foi um modo privilegiado para ver como se vive o Sint Unum no interior da Congregação e para apreciar a estima e a confiança que vivemos entre nós. A partir do que dissemos, queremos sublinhar os seguintes desafios e perspetivas.

 

A nossa identidade

  1. O fundamento da nossa fraternidade e da nossa missão reside no nosso modo específico de ler o Evangelho a partir da espiritualidade do Coração de Jesus, na ótica da experiência de fé do Padre Dehon. Neste sentido, é de grande valor o trabalho desempenhado pelo Centro de Estudos Dehonianos (CSD) que se propõe aprofundar o conhecimento dos textos do Padre Dehon e da sua espiritualidade. Uma vez que parece que para vários confrades a figura do Fundador e a própria Regra de Vida não são autênticas fontes de inspiração, é necessário apoiar a finalidade do Centro de Estudos Dehonianos, de manter vivo o património carismático e espiritual do nosso Instituto. Se, por um lado, confirmamos a bondade das bolsas de estudo oferecidas a alguns dos nossos confrades para aprofundar a pesquisa neste campo, por outro lado, desejamos que se encontre maneiras para divulgar ainda mais os estudos dehonianos nas várias Entidades da Congregação.
  2. Além disso, apreciamos o papel desempenhado em cada área geográfica pelas Comissões Teológicas Continentais, às quais se pede que assumam um papel de animação em relação às Entidades, de modo a poder crescer na nossa identidade carismática. Um papel importante, no aprofundamento do nosso carisma, é desempenhado também pela Família Dehoniana.
  3. Com votação formal[3], o Capítulo recomendou que o Governo Geral constitua uma comissão para a revisão das traduções e edições das Constituições e do Diretório Geral, de acordo com a edição típica francesa da Regra de Vida e com as alterações introduzidas nos Capítulos Gerais anteriores.

 

Colaboração e internacionalidade

  1. Compreendemos o quanto é importante colaborar juntos, partilhando atividades e projetos, e acolhendo confrades de outras Entidades. O crescimento da internacionalidade é um facto que nos alegra e que requer que assumamos uma nova perspetiva, ainda que estejamos conscientes da necessidade de definir critérios para o intercâmbio entre as Entidades, tanto a nível de confrades como a nível de bens económicos.
  2. Enquanto algumas Entidades estão a sentir um forte crescimento, outras Entidades da Congregação registam uma preocupante queda vocacional que não só é determinante não apenas para o encerramento de atividades e de comunidades, como também induz a um sentimento de resignação e de desencorajamento[4].Consideramos que também nestes contextos não deve desaparecer a esperança, motivada pela riqueza do carisma dehoniano que temos e que pode falar também numa sociedade cada vez mais secularizada.
  3. Reiteramos a importância da comunidade do Colégio Internacional de Roma como lugar de formação ao serviço de todas as Entidades da Congregação. A sua dinâmica comunitária é um lugar privilegiado em que se faz experiência da internacionalidade e da interculturalidade. O seu projeto formativo deve ser claro e respeitado por todos.
  4. Com votação formal[5], o Capítulo recomenda que o Governo Geral aprofunde os critérios de envio e de inserção na vida das comunidades de acolhimento, dos confrades enviados para aperfeiçoar os seus percursos formativos e/ou de estudo nas outras Entidades da Congregação. Estes critérios deverão ser apresentados numa próxima reunião de Superiores Maiores.

 

Vocações e formação

  1. Achamos que a Pastoral Vocacional é uma das questões mais urgentes para a nossa Congregação. Cada confrade deve sentir-se envolvido nela, para partilhar de modo convicto a alegria da sua vocação. Mas devemos sentir-nos envolvidos também a nível comunitário; cada comunidade deveria saber dizer aos jovens: «Vinde e vede» (cf. Jo 1,39). A pastoral vocacional deve ser inserida no contexto da pastoral juvenil e também deve servir-se do apostolado nas escolas e na pastoral universitária[6].
  2. Em relação à formação inicial, é preferível, na medida do possível, que se mantenha a ligação com a Entidade de cada um, sobretudo no tempo de noviciado. Ao mesmo tempo, é necessário favorecer escolasticados internacionais. Isto, tanto no sentido de os escolasticados que já existem deverem estar abertos a acolher confrades de outras Entidades, como no sentido, mais específico, de o projeto e a comunidade formativa assumirem um caráter internacional. Os formadores devem ser escolhidos e formados com cuidado. Nesta ótica, aprecia-se a iniciativa do Curso de Formadores que atualmente se realiza em Roma, ainda que se possa introduzir melhorias na estrutura desse mesmo curso.
  3. Com votação formal[7], o Capítulo reiterou o que tinha sido dito no último Capítulo Geral: «Para favorecer a dimensão internacional na formação inicial, estude-se a organização estável para o intercâmbio de estudantes, criando em cada escolasticado lugares destinados a jovens religiosos de outras Entidades. O Governo Geral deverá ter um papel de coordenação deste intercâmbio, em diálogo com as Entidade interessadas».
  4. A formação permanente é uma tarefa que envolve todos os confrades. Não é apenas uma questão de aggiornamento intelectual, uma vez que diz respeito a todos os aspetos do crescimento de cada um de nós. Apesar das dificuldades que muitas vezes se encontram, cada Entidade é chamada a favorecer iniciativas que vão nesta linha.

 

O espírito missionário

  1. A propósito da missão, reiteramos com convicção o que afirma o nosso Diretório Geral: «Como Congregação internacional, sentimos o apelo à missão universal da Igreja, e queremos participar nela, a nível individual e das nossas comunidades» (DG, n. 33.1). Todas as Entidades da Congregação devem sentir-se envolvidas para responder a este apelo, seja com a oração, seja com a ajuda económica, seja com o envio de confrades para as missões.
  2. O nosso mundo carateriza-se pelo fenómeno cada vez mais crescente da migração dos povos e pelos conflitos e pobrezas que isto produz. Se, por um lado, rejeitamos toda e qualquer forma de populismo que pretende dar soluções míopes a um verdadeiro «sinal dos tempos»[8], por outro lado, consideramos que este fenómeno requer de nós um compromisso concreto – por exemplo, até através das comunidades internacionais enquanto sinal de fraternidade – no espírito da atenção às grandes mudanças sociais e da opção preferencial pelos pobres que caraterizavam o pensamento e a ação do Padre Dehon.
  3. Num mundo cada vez mais complexo e globalizado, reconhecemos que somos chamados a agir num horizonte mundial sem esquecermos, porém, que devemos carregar as alegrias e as esperanças, as canseiras e os sofrimentos das pessoas à nossa volta. A nossa própria vida dehoniana deve saber inculturar-se cada vez mais nos diferentes contextos em que está presente, para tornar cada vez mais vivo o carisma que nos foi deixado como dom. Circundados pela diversidade de culturas e modos de viver, somos chamados a levar uma vida cujo estilo seja um claro testemunho evangélico.
  4. É necessário que, desde a formação inicial, se cultive um autêntico espírito missionário. Isto engloba tanto a disponibilidade para o envio em missão como a capacidade de comunicar também a outros a urgência do mandato missionário. Neste sentido, são de promover e eventualmente melhorar as iniciativas do voluntariado missionário e dos percursos de formação juvenil missionária e social.
  5. Um sinal de esperança é dado pelo facto de termos feito experiência de como é forte o espírito missionário que, ultrapassando as dificuldades e a tentação de nos fecharmos em nós mesmos, nos impele a procurar novas ocasiões e novos espaços para o anúncio do Evangelho. Neste sentido há que mencionar a nossa missão da Comunidade Internacional da Ásia (ICA), pequena semente que já está a dar algum fruto, e a procura de novas presenças na África e na América Latina.
  6. O Capítulo considera favoravelmente a procura de novas presenças missionárias. Elas devem ser inseridas num plano estratégico global que tenha em conta todas as várias missões, mais ou menos recentes, da Congregação. Esse plano deveria ter em consideração, entre outras coisas, a viabilidade a nível de procura de confrades disponíveis para a missão, a configuração jurídica da nova presença, a sua sustentabilidade económica, a relação com as Entidades da mesma zona geocultural. Em tudo isto, tenham-se sempre presentes os dois princípios complementares da solidariedade e da subsidiariedade.

 

Ao serviço da evangelização

  1. O Padre Dehon escreve que a verdade e a caridade foram as duas grandes paixões da sua vida[9]. Na esteira desta afirmação, consideramos que o apostolado intelectual faz parte integrante do nosso carisma para estar à altura das expectativas da sociedade do nosso tempo. Por esta razão, é necessário, antes de mais, que se cuide a formação específica em âmbito teológico e das ciências humanas. Aumente-se, portanto, a nossa presença nas faculdades de teologia, nos centros de estudos superiores, nas publicações, nos mass media.
  2. Os setores de apostolado em que somos chamados a agir são um lugar privilegiado para colocar em prática e partilhar o nosso carisma. Assim, o trabalho nas escolas e nas paróquias deve fazer transparecer um estilo específico que nos qualifica como religiosos dehonianos. Para isso, é importante que se continue a dialogar no interior das várias Entidades, para aprender juntos esse modo comum de ser e de agir.
  3. Um aspeto que nos carateriza como filhos do Padre Dehon é a dimensão social do nosso carisma. Se, por um lado, registamos por vezes uma preocupante quebra na atenção a este aspeto, reiteramos a importância de investir mais fortemente neste sector. Sem dúvida, deverá ser recuperado o tema proposto para a conferência que estava prevista para Manila, tal como se poderá estudar a hipótese de constituir um Gabinete ou uma Comissão de «Justiça, Paz e Reconciliação». A comunicação das iniciativas das várias Entidades neste âmbito é de grande ajuda para favorecer uma partilha de projetos e de iniciativas sociais.

 

O serviço da autoridade e as estruturas de governo

  1. A autoridade no interior da Congregação é chamada a servir a unidade e o crescimento de todo o Instituto. Ela deverá procurar temperar a procura de uma liderança eficiente com o cuidado da fraternidade entre todas as Entidades, a gestão centralizada com o princípio de subsidiariedade. Estude-se formas de ligação entre as Entidades e a Administração Geral que tenham em conta estes aspetos.
  2. Com votação formal[10], o Capítulo estabeleceu que o Governo Geral constitua uma comissão para estudar uma revisão do Diretório Geral, nn. 132-134, para esclarecer a figura do Vigário Geral, a tomada de posse do Superior Geral e a presidência do Capítulo Geral, a duração do mandato do Procurador Geral e do Secretário Geral. As possíveis alterações ao Diretório Geral serão propostas no próximo Capítulo Geral Ordinário.
  3. Com votação formal[11], o Capítulo reiterou o que se disse no último Capítulo Geral: «Estude-se a possibilidade de criar novas estruturas de organização das Entidades, tendo em conta sobretudo as mais pequenas, em fase de desenvolvimento ou de envelhecimento. A organização, de tipo federal, deveria assegurar a especificidade de cada Entidade, num modelo de coordenação comum (cf. DG 124.5)».

 

A economia da Congregação

  1. Reconhecemos com gratidão que a situação económica da nossa Congregação goza de boa saúde. Apreciamos a política económica destes últimos anos, levada por diante pelo Economato Geral. Ao mesmo tempo, estamos conscientes que cada confrade precisa de uma conversão permanente neste âmbito: cada um é chamado a viver o voto de pobreza, levando uma vida sóbria, mantendo-se possivelmente com o seu trabalho e crescendo no sentido de corresponsabilidade para com toda a Congregação.
  2. Entre as ações que consideramos necessárias ou desejáveis para continuar neste caminho referimos: a caixa comum, o contributo de todas as Entidades para o FAG (Fundo Geral de Ajuda), a criação de uma equipa de apoio às Entidades em matéria económica, a contabilidade correta nos balanços e nos projetos, a determinação do património estável, o respeito de linhas de ação comuns em toda a Congregação, a procura de autossuficiência económica e a necessidade de um plano económico por parte de cada Entidade, a aprovação de um diretório para a ajuda às famílias de sangue, a atenção a uma formação dos confrades em âmbito económico.
  3. Foi proposto à discussão capitular o «Estatuto de Ajuda Intracongregacional», que inicialmente deveria ter sido apresentado na Conferência Geral prevista para Manila. Este documento tem como objetivo oferecer critérios à Entidade sobre o modo de gestão do FAG e da ajuda económica no interior do Instituto.

O Capítulo, com voto formal[12], aprovou ad experimentum até ao próximo Capítulo Geral o texto do «Estatuto de Ajuda Intracongregacional», confiando ao Governo Geral, com a ajuda da Comissão Geral de Finanças, a integração de eventuais emendas ou correções de acordo com o que foi sugerido pela assembleia capitular.

 

Comunicação

  1. Num mundo em que cresce cada vez mais a importância da comunicação, continue-se a desenvolver de modo orgânico um gabinete específico que se ocupe da comunicação interna e externa da Congregação em nome do Governo Geral. Entre as iniciativas deste gabinete, devem mencionar-se entre outras a pesquisa sobre uma visual identity, ou seja, de um símbolo distintivo da Congregação, que seja facilmente reconhecido, e a formulação de um Mission Statement, em que se encontre brevemente a expressão da nossa vocação, da nossa visão, da nossa missão. Deve ficar claro, no entanto, que não se trata apenas de uma estratégia comunicativa, mas da procura da nossa identidade comum, que deve evitar, porém, a uniformidade.

 

Conclusão

  1. Com votação formal[13], o Capítulo reiterou o que foi dito no último Capítulo Geral: «Nós, Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), reunidos no XXIV Capítulo Geral, em representação de 40 nações, desejamos tomar posição e afirmar a nossa solidariedade plena com os cristãos perseguidos. Convidamos todos os governos a mobilizarem-se para assegurar aos cristãos o respeito pela sua dignidade e pelos seus direitos. Pedimos aos meios de comunicação social que combatam a indiferença geral e o silêncio. Aos nossos irmãos cristãos perseguidos reafirmamos a nossa solidariedade e asseguramos a nossa oração».
  2. Sentimos estas duas semanas de Capítulo como um precioso momento de graça: um «kairos dehoniano». Vivemos uma vez mais aquilo que significa contribuir para a transmissão e interpretação da herança do Padre Dehon para o nosso tempo. As circunstâncias extraordinárias deste Capítulo, celebrado apenas três anos depois do anterior fizeram-nos viver uma situação de “surpresa”.
  3. Na abertura do Capítulo, o P. Carlos Enrique Caamaño Martín lembrou o desejo de uma Igreja e de uma Congregação mais sinodais. O Capítulo viveu essa sinodalidade, também no que motivou esta Mensagem Final. Fazendo experiência da nossa fraternidade, sentimo-nos chamados a fazer da nossa presença um sinal profético para este tempo. Demo-nos conta da necessidade de reformular e revitalizar alguns aspetos da nossa vida, relacionados com a estrutura, a economia, a formação, a vocação, a internacionalidade e a interculturalidade no espírito do Sint Unum. Na força do Espírito, sentimo-nos chamados, como dehonianos, a realizar a nossa identidade de profetas que, com coração e mente abertos, respondem aos apelos do mundo. Celebrámos este Capítulo procurando a comunhão no Espírito. Pedimos que a Virgem Maria e o Padre Dehon acompanhem no seu ministério o novo Superior Geral, P. Carlos Luis Suárez Codorniú, e os seus conselheiros. Para todos nós imploramos a bênção do Coração de Cristo.

 

Roma, 27 de julho de 2018

[1] Discurso do Papa Francisco ao Capítulo Geral das Pias Discípulas do Divino Mestre (22 de maio de 2017).

[2] 55 sim – 15 não – 7 abstenções.

[3] 76 sim – 1 abstenção.

[4] Entre 2014 e 2018, os membros da Congregação passaram de 2136 para 2076. Na Europa, passou-se de 879 para 800 membros, ao passo que na América do Norte se passou de 113 para 99 membros e na América Latina de 482 para 461 membros. Aumentou o número de confrades em África (de 339 para 344) e sobretudo na Ásia (de 315 para 364).

[5] 60 sim – 14 não – 3 abstenções.

[6] Uma ajuda para a reflexão sobre este aspeto vem da Carta da Administração Geral, de agosto de 2017, e do Instrumentum Laboris do Sínodo dos Bispos, do próximo mês de outubro.

[7] 39 sim – 32 não – 6 abstenções.

[8] Cf. Gaudium et Spes, n. 4: «é dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho».

[9] NQT 3, 342 (29 de março de 1886).

[10] 68 sim – 7 não – 2 abstenções.

[11] 63 sim – 13 não – 1 abstenção.

[12] 66 sim – 2 não – 9 abstenções.

[13] 54 sim – 17 não – 6 abstenções.

 

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